Apesar dos números negativos em vendas em boa parte das mais de 4,6 mil gráficas da Região Sul, o mercado está cheio de oportunidades para quem quer inovar e melhorar seus resultados. Este foi o recado dado pelo III Seminário Sul Brasileiro da Indústria Gráfica aos cerca de 300 proprietários e gestores de gráficas do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul que participaram do evento, no último sábado, 21, no Campus da Indústria da Fiep, em Curitiba. O seminário foi realizado pela Abigraf-PR (Associação Brasileira da Indústria Gráfica – Abigraf Regional Paraná) com o apoio das Abigraf’s de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.
Em um cenário que aponta para uma queda média de 3,4% na produção nacional do setor, segundo dados da Abigraf Nacional, e que em alguns segmentos, como o promocional, o decréscimo pode chegar a 10%, o seminário foi construído com objetivo de dar aos participantes informações e conhecimento suficientes para refletirem e agirem em busca de melhoria em seus negócios.
Para isso, os organizadores apostaram em palestras sobre assuntos que têm a ver com o presente e com o futuro da indústria gráfica, mas sem tecnicismos. “E deu certo. Ao falarmos de temas como impressão das coisas, neuromarketing, millennials, criatividade, inovação, entre outros, conseguimos incutir na mente dos empresários a necessidade de refletirem sobre o que é possível fazer para que suas empresas acompanhem as transformações pelas quais o nosso setor passa”, disse o presidente da Abigraf-PR, Jair Leite.
Segundo ele, os números ruins do setor gráfico refletem a crise econômica, mas também a dificuldade dos empresários em assimilarem as mudanças no mundo e as específicas na indústria gráfica, que, entre outros reflexos, levam a dificuldades de fidelização de clientes. Leite afirma que não é possível mais vender produtos gráficos como se fazia anos atrás. “Acabou a época de clientes virem atrás das empresas e de grandes quantidades de impressos. O empresário que não olhar para produtos diferentes, não explorar outros nichos e não enxergar mudanças nas necessidades dos seus clientes vai sair do mercado, como muitos já estão saindo. Enfatizamos muito no seminário que não dá mais para o empresário gráfico esperar que as coisas melhorem. Ele tem que se mexer”.
Na avaliação do presidente da Abigraf-RS, Angelo Garbarski, o recado foi assimilado pelos participantes. Em suas conversas nos intervalos do evento com os gráficos do Rio Grande do Sul e dos demais estados, ele disse ter constatado um entusiasmo contagiante com as informações passadas nas palestras. “Afirmo com total segurança que não há um só empresário gráfico que tenha saído do seminário sem alguma ideia ou solução para começar a implantar urgentemente em seu negócio”.
Para Garbarski, o seminário também foi importante para mostrar que ainda há muito dinamismo e interesse das empresas pelo desenvolvimento do setor. “Muitos falam que a indústria gráfica está acabando. Está acabando, realmente, para quem não se atualiza, não se recicla e não abre os olhos para as transformações do mundo. Eu digo que quem não veio ao evento perdeu, e muito, em conhecimento”.
O presidente da Abigraf-SC, Cidnei Barozzi, avaliou que o seminário foi altamente positivo pelo fato das palestras terem sido cirúrgicas nas necessidades atuais do empresário gráfico. “Os temas foram explorados de forma muito coerente e consistente para que o gráfico entenda que ele tem que sair da casinha, arregaçar as mangas e se jogar no mercado em busca de soluções. O caminho foi dado com muita competência pelos palestrantes”.
Segundo Cidnei, o seminário também serviu para enterrar de vez a desconfiança de alguns empresários quanto ao futuro do setor. “Só quem reclama e não age é que teme o futuro. O seminário, com 300 participantes, união das entidades do Sul, participação de líderes da Abigraf Nacional, engajamento de empresários e com expositores de peso no mercado gráfico, mostrou que o setor está mais vivo do que nunca. Quem participou, seguramente está passos à frente da concorrência”.
A pá de cal na desconfiança quanto ao futuro da indústria gráfica também foi comentada pelo presidente do Conselho Diretivo da Abigraf Nacional, Julião Flaves Gaúna. “Fiz questão de vir acompanhar de perto este evento para ter ainda mais subsídios para expor a todos os que insistem em falar no fim do setor. A grandeza deste seminário, o nível dos participantes e dos palestrantes deixa claro que há um grande movimento em busca de soluções e de preparação para as novas demandas. Há sim uma transformação e quem não se atentar para ela corre mesmo o risco de ter sérios problemas”.
Para o presidente do Sigep e vice da Fiep, Abilio de Oliveira Santana, o seminário atingiu o objetivo ao instigar os participantes a refletirem. “A forma como os palestrantes colocaram as informações naturalmente deixa o participante com o sentimento de que precisa fazer algo por sua empresa. Ou seja, ele sai daqui com uma oportunidade clara de repensar ações, rever conceitos e começar a mudar o rumo do seu negócio. No fundo, praticamente todo mundo sabe disso, mas só se dá conta quando tem o privilégio de ouvir isso de vários especialistas”.
Exemplos
A concordância e a cobrança dos três presidentes das Abigraf’s do Sul quanto à importância dos empresários reciclarem conhecimentos para saírem da zona de conforto e melhorarem seus resultados ganha respaldo quando se vê no seminário representantes de duas das mais premiadas gráficas do Paraná no tradicional Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho. Vicente Linares, diretor da Corgraf, de Colombo, e Edson Benvenho, diretor da Midiograf, de Londrina, são exemplos em sempre participarem de eventos de atualização profissional e em buscarem diferenciais para suas empresas.
Para Edson Benvenho, um seminário que se propõe a apresentar temas para o empresário refletir sobre o futuro do seu negócio é lugar mais do que obrigatório para quem quer se destacar. “É um evento para dizer ao empresário que mudou o jeito de fazer as coisas e que sem tecnologia, gestão, diferenciação, ele vai ser engolido pelas transformações do setor”.
Benvenho fala com autoridade. Sentindo as mudanças do mercado e a diminuição de pedidos, o empresário tratou de inovar. Uma das ações foi ingressar no mercado de realidade aumentada (técnica que explora a inserção de objetos virtuais no ambiente físico, mostrada ao usuário em tempo real com o apoio de algum dispositivo tecnológico, como smartphone). Com parceiros, a empresa criou o seu próprio aplicativo, que ajuda a destacar os impressos explorando o fato de todo mundo hoje ter smartphone. Isso, de acordo com Benvenho, ajuda na atração de clientes para a gráfica. Com esta e outras ações, o faturamento da empresa deve crescer cerca de 15% em 2017.
Na Corgraf, apesar de não divulgar números, também haverá crescimento real em 2017. Tudo por conta da busca incessante pela diferenciação de produtos e no atendimento. O próprio material de apresentação da empresa, em formato de abacaxi, que recebeu inúmeros prêmios, já demonstra a sede por não ficar na mesmice. “Já é da história da Corgraf querer fazer o que é o difícil, o inesperado, o surpreendente. É nossa forma de ganhar espaço. Para isso, sempre acompanhamos de perto as tendências e as possibilidades de inovação. É o motivo de eu estar aqui neste importante seminário. Sempre que saímos de nosso habitat conseguimos captar novas ideias e soluções para nossos clientes”, disse Vicente Linares.
Abertura
O III Seminário Sul Brasileiro da Indústria Gráfica foi aberto às 8h, com abertura do Salão de Negócios, uma área montada no Átrio para que expositores atendessem os participantes. Em seguida, os convidados se dirigiram ao Auditório Caio do Amaral para a abertura do evento. Após o Hino Nacional, as lideranças do setor falaram sobre a importância do seminário para o desenvolvimento da indústria gráfica.
O presidente da Abigraf-RS, Angelo Garbarski, foi o primeiro. Ele enalteceu o trabalho que já havia sido feito em Santa Catarina no ano passado e disse estar “com problemas” para o ano que vem, quando o Rio Grande do Sul sediará a quarta edição do seminário. “Pela excelência do evento em Santa Catarina e pelo o que já estou vendo aqui no Paraná, não sei o que fazer no ano que vem. Mas já faço um apelo para que levem visitantes. Brincadeira à parte, o seminário está unindo ainda mais o setor gráfico e mostrando ao Brasil que somos fortes e essenciais para o desenvolvimento econômico”.
Em seguida, o presidente da Abigraf-SC, Cidnei Barozzi, enalteceu o momento especial que a indústria gráfica do Sul vive por conta do seminário. “A gente comenta sobre o número de pessoas que vão participar, mas não importa o tamanho do evento, e sim a sua qualidade e a sua capacidade de transmitir conhecimento que possa fazer o empresário gráfico repensar o seu negócio. E por toda a estrutura e organização, o Paraná está de parabéns”.
O presidente do Sigep, e vice-presidente da Fiep, Abilio de Oliveira Santana, que representou o presidente da Fiep, Edson Campagnolo, salientou que 23% das gráficas do Brasil e 21% dos empregos estão na região Sul, o que, segundo ele, demonstra a força do seminário. “E tenho certeza de que todos sairão daqui com um novo olhar sobre o seu negócio e sobre o mercado. É disto que o Brasil precisa, de gente que acredita no que faz e que acredita no país”.
O presidente da Abigraf-PR, Jair Leite, comentou do desafio que foi construir o seminário, principalmente no objetivo de trazer pessoas qualificadas, que realmente estivessem a fim de reciclar os conhecimentos. Ele preferiu não comentar nada sobre crise e direcionou sua fala para o aprendizado que os participantes teriam durante todo o sábado. “O setor está em transformação, mas se estamos aqui é porque queremos acompanhar a evolução. Temos que pensar em como vai ser a forma de consumo da nova geração que está aí e nos adaptarmos a essa realidade. Com certeza o nosso encontro aqui vai trazer muitas informações sobre isso”.
O presidente da Abigraf Naconal, Levi Ceregato, expôs a força do setor gráfico, com suas 20 mil empresas e 200 mil trabalhadores, e reafirmou que não há a menor chance desta indústria acabar. “Quando vemos tantos jovens na plateia e quando vemos ações como as que as entidades do Sul estão fazendo, como este seminário, temos a certeza de que o setor pode até passar por transformação, mas que está firme e seguindo adiante. É necessário apenas que cada um acredite mais no seu negócio e busque a evolução. Como diz o escritor Paulo Coelho: ‘imagine uma nova história para a sua vida e para a sua empresa e acredite nela’”.
Na abertura, também foi dado destaque a demais membros da indústria gráfica nacional presentes, como o presidente do Conselho Diretivo da Abigraf Nacional, Julião Flaves Gaúna; o presidente da Abigraf-SP, Sidney Anversa Victor; o presidente da Abigraf-DF, Pedro Henrique Verano; a diretora da Abigraf-ES, Maria Angela Demoner; o presidente da Abigraf-PI, James Hermes dos Santos; o vice-presidente da Abigraf Blumenau, Osvaldo Luciani e o presidente da Abigraf-SE, Walter Castro dos Santos.
Palestras ofereceram um dia de imersão em novos conhecimentos
Com uma grade bem diversificada e complementar, as palestras foram do riso à apreensão e da reflexão à certeza da necessidade de mudanças. Cada um ao seu modo, os palestrantes deram o recado e saíram aplaudidos com tamanha quantidade de boas informações enriquecedoras fornecidas aos participantes.
Veja resumo de cada uma delas
Estímulo à criatividade
A manhã de palestras começou com o especialista em áreas de venda e liderança e coordenador técnico de Negócios do IEL, João Carlos B. Souza, enaltecendo o papel da indústria gráfica. “Se não fosse a indústria gráfica compartilhar o conhecimento por meio do seu trabalho, talvez nem estivéssemos aqui hoje”.
Em seguida, abordou o tema Criatividade, Inovação e Mudança”, convidando os participantes a “saírem da caixa”, o que, para ele, não e sair por aí fazendo tudo sem pensar, mas sim buscar referências para estimular a criatividade nos negócios. Segundo João de Souza, a mesmice é o grande fator de estagnação, já que muitas empresas erram e até acertam sempre da mesma forma, sem nunca se preocuparem em fazer diferente. O palestrante recomendou mudanças, que começam, segundo ele, colocando-se ideias em práticas, arriscando e ousando, mesmo que haja erro.
Quem imagina que não é criativo e inovador, está redondamente enganado, na visão de João Souza. “Todo mundo é criativo, basta saber canalizar a criatividade para o ponto certo. E há boas referências para a criatividade e inovação em toda a parte, até mesmo em outros segmentos e em outros mercados. Basta ficar atento e adaptar as boas ideias ao seu negócio”.
No processo de criatividade e inovação, o palestrante sugeriu avaliar metodologias como a SCAMPER, que quer dizer substituir, combinar, adaptar, modificar, eliminar e rearrumar. “É um método que explora diferentes possibilidades de se mexer no que está estabelecido, instigando mudanças em produtos e serviços com troca de partes, realinhamento de processos, inclusão de tecnologia, adaptações etc. E sempre faça as perguntas: e se eu mudar o processo? E se eu oferecer determinado serviço? E se eu criar outro produto?”
Mas, de nada adianta tudo isso se o empresário não tiver o foco no foco do cliente. “Essa é a grande diferença entre empresas do mesmo ramo que crescem e outras que não crescem. Quando você tem o foco no foco do cliente, você anda junto com ele e é mais assertivo na entrega de soluções”.
Hora de se reinventar
A segunda palestra foi a mais interativa. Com o tema Reinvente-se, a empreendedora, administradora de empresas e coach, Indakéia Marisol Lima, já começou colocando todo mundo para conversar, em dupla. Ela pediu para um contar ao outro três fatos positivos que tenham ocorrido na última semana, depois fatos positivos nas últimas 24 horas e ainda desejos e sonhos que querem realizar ainda este ano. Encerrou pedindo para que um desejasse ao outro, do fundo do coração, que realizasse todos os seus desejos.
Segundo ela, esse tipo de atividade mostra que nem sempre é fácil falar de coisas positivas, pois somos condicionados a focar em problemas e não em soluções. “Já reparou que as pessoas adoram falar que estão com algum tipo de dor? E falar de coisas ruins atrai mais coisas ruins. Na empresa é a mesma coisa. É preciso mudar, valorizar as conquistas, fazer o melhor com os recursos disponíveis e aproveitar todas as oportunidades com uma mentalidade realizadora”.
Além do pensamento negativo, a coach destacou que o ser humano desperdiça energia demais tentando antever situações no dia a dia, sejam profissionais ou pessoais. Isso, de acordo com ela, cria ansiedade que faz o indivíduo não viver o agora, não realizar adequadamente o que tem que ser feito. Outro problema é reclamar de tudo, do governo, da economia, do cliente. Ou seja, “isso atrai mais problemas para se atingir os resultados desejados”.
Para ela, as pessoas precisam estar bem com elas mesmas e sempre preparadas para aproveitar as oportunidades que surgem. Dessa afirmação veio mais uma atividade interativa. Ela pediu para que três pessoas subissem ao palco para vender da melhor forma possível os serviços de sua empresa em 40 segundos. O resultado, em geral, na própria avaliação da palestrante, não foi bom porque os profissionais focaram apenas em vender a empresa, e não as soluções. Ou seja, não estavam bem preparados e perderam uma boa oportunidade.
A reinvenção de cada um, proposta pela palestrante, também passa pela fuga da zona de conforto, exemplificada em outra atividade. Ela escondeu um chocolate atrás da tela de exibição da palestra e pediu para que as pessoas dissessem o que estava atrás da tela, numa alusão à imagem projetada. A maioria dizia algo relativo à imagem, mesmo com a negativa da palestrante. Apenas um gráfico se levantou e foi atrás da tela ver o que tinha lá. Acabou encontrando um chocolate. “Alguns até disseram que deveria ter algo atrás da tela, mas não se mexeram. Isso é comum com muitos empresários, pensam demais, mas não agem. Um dos participantes deu o exemplo de que como sair do conforto e de como agir para se diferenciar e alcançar melhores resultados. Ele se arriscou, se levantou e foi até lá. Poderia não haver nada, mas tentou e se deu bem”.
E, na hora de agir, disse a coach, o foco deve ser sempre solução que atende necessidades de pessoas. “Tudo é baseado em pessoas. Não existe empresa de sucesso, existe pessoa de sucesso. Faça este pacto com você mesmo, de fazer a diferença na busca por apresentar soluções aos seus clientes”.
A ciência por trás das vendas
Em tempos de alta concorrência e de clientes mais informados para tomar decisão, alguns detalhes podem fazer toda a diferença para se conseguir melhores resultados em vendas. E uma das formas de lançar mãos destes detalhes é ter conhecimentos de neuromarketing, como explicou o mestre em Business Administration in Neuromarketing, Felipe Nasser. Ele comandou a palestra “Neuromarketing: a nova geração de vendas e comunicação gráfica”, abordando aspectos da neurociência aplicados ao marketing.
Nasser afirmou que o marketing tradicional ainda funciona, mas que já não é suficiente para trazer para a gráfica o aumento de faturamento necessário. Nesse ponto ganha força o neuromarketing por conta das particularidades que oferece no entendimento de pessoas e dos seus sentimentos até mesmo na hora de uma negociação. “Trabalhar neurociência é trabalhar pessoas, e assim trabalhamos emoções. Alegria, raiva, medo, tristeza, nojo e surpresa são sentimentos que levam à emoção. Então que emoção podemos despertar nos nossos clientes por meio de nossos produtos?”
A chave para conseguir melhores resultados em vendas com o neuromarketing, por exemplo, é se ater a detalhes do comportamento do cliente. Segundo Nasser, pessoas com respiração acelerada podem estar em estado de euforia e emotividade, o que as deixa mais abertas a compras; alterações de humor são impulsionadoras de compra e de consumo; pessoas mais jovens se desconcentram mais rapidamente pela manhã, enquanto os mais velhos pela tarde; somos atraídos por coisas familiares, simples e seguras e que conhecemos, então não adianta tentar vender algo que a pessoa nunca tenha visto. ”Estar atento a estes e a outros detalhes pode fazer a diferença na hora de conseguir vender”.
Conhecer as diferenças entre homens e mulheres também é uma ótima ferramenta para se dar bem nas vendas. O homem, segundo Nasser, por exemplo, é dominante por natureza e não adianta querer vencê-lo na mesma linha de sentimento. Por isso, a dica é usar a razão quando ele argumenta com a emoção e vice-versa. Já a mulher gosta de se sentir única e de falar. Então, sugere Nasser, deixe-a expor suas ideias e negocie de um jeito que a faça se sentir exclusiva.
Para finalizar, o palestrante recomendou que o vendedor precisa estudar a biologia humana para conseguir melhores resultados. “Não adianta ter o melhor produto e a melhor proposta se não entender de pessoas e sua biologia. Além disso, saiba contar histórias que envolvam e surpreendam. Elas ajudam muito a cativar e prender a atenção, facilitando o processo de vendas”.
Por que uns vendem mais do que os outros?
Por que, mesmo em condições normais de mercado e de estrutura, alguns vendedores do setor gráfico conseguem melhores resultados do que outros? A pergunta inquietante foi o centro da palestra “Gestão de vendas e de vendedores para grandes resultados na nova era do mercado gráfico”, proferida pelo coach empresarial e de vendas, Marcos Biaggio.
A resposta dada pelo palestrante tem a ver com a palestra anterior, de Neuromarketing. Segundo ele, a batalha por mais clientes e vendas não ocorre mais no campo técnico, mas sim no campo da inteligência emocional, em que vender é uma combinação de arte, ciência e neurociência. “Quem incorpora a inteligência emocional, que é a capacidade de lidarmos com nossas emoções e com as emoções dos outros, conseguirá sempre melhores resultados”.
Neste cenário, Biaggio afirmou que vendedores vendem pouco porque não conseguem estabelecer um plano de ação que foque em pessoas, não se relacionando adequadamente com os clientes, não sabendo contornar objeções, não tendo habilidades na hora do fechamento do negócio e não sabendo prospectar corretamente. Para este tipo de vendedor, disse o palestrante, o foco é só em dar desconto, o que é trágico para a saúde financeira da empresa.
Somada à falta de habilidade no trato com as pessoas, o palestrante também destacou que falta de motivação, falta de foco, dificuldade para prospectar, falta de confiança no produto ou serviço, falta de planejamento, falta de conhecimento do mercado e falta de criatividade também são determinantes para o fracasso em vendas.
O começo da virada, ensinou Biaggio, é melhorar o foco na prospecção. Para ele, cada vendedor tem que trabalhar permanentemente com prospecção de 50 clientes, além dos que já atende. “Assim, aliado a um plano de inteligência emocional e confiança no que faz, este vendedor conseguirá melhorar em cerca de 15% os resultados para a empresa e, consequentemente, os seus próprios resultados. Por isso, os donos de gráficas devem ficar atentos a terem cada vez mais negociadores em vez de vendedores”.
A internet como ferramenta para se alcançar mais clientes
Se o mundo vem tendo mudanças significativas no jeito como as pessoas se comunicam, se hospedam, andam de carro, ouvem música e assistem filmes, é lógico pensar que também há mudanças na forma como elas compram as coisas. Esta foi a linha de raciocínio principal da palestra “Fundamentos de um e-commerce de sucesso”, ministrada pelo mestre em Administração, Leandro Krug Batista.
A mudança principal no consumo é que a internet passou a ser um campo vasto para se adquirir de tudo, de tênis a pré-compra de carros. E, segundo o palestrante, a indústria gráfica não pode ficar de fora deste cenário sob pena de perder ainda mais negócios, principalmente por conta da nova geração consumidores que já nascem com o celular na mão e fazem tudo pela internet. “A nova ordem nos leva a pesquisar, avaliar, ver opiniões e comprar tudo pela internet. É praticidade e ganho de tempo que não podem ser descartados por nenhum negócio”.
Mas antes de sair por aí fazendo um site e criando uma loja virtual, a sugestão é para se ter planejamento e foco no que realmente precisa. Para o palestrante, muitas empresas pecam nesta parte por criarem sites nada funcionais, que mais atrapalham do que ajudam. Segundo Krug, a loja virtual precisa ter o tripé encontrabilidade (tem que ser facilmente encontrada), usabilidade (facilidade de se navergar e encontrar o que se procura na loja), credibilidade (que outras pessoas comentem e recomendem a loja) e vendabilidade (facilidade para se fazer cadastros, fechar compras e pagar). Além disso, a loja precisa ter uma política de atendimento, seja por chat ou e-mail, clara e que ajude o consumidor a resolver suas dúvidas rapidamente.
Na estruturação do site e da loja, Krug ainda lista uma série de cuidados que se precisa ter. “Avalie o seu público-alvo, as regiões prioritárias para entrega, a logística de entrega, o espaço para armazenamento de estoque, a plataforma em que vai construir a loja virtual, como será o atendimento e como será o pós-venda”.
Impressão além do papel
Na busca por se diferenciar da concorrência, os empresários gráficos estão ganhando a oportunidade de imprimir em outros substratos diferentes do papel. Por isso, o especialista em pré-impressão e mídias eletrônicas, Ricardo Minoru Horie falou sobre “Impressão das coisas: novas oportunidades na impressão digital”.
O tema ganha cada dia mais força, na visão de Minoru, porque o serviço gráfico tradicional se tornou uma commodity, com muitos concorrentes oferecendo o mesmo serviço, preço, qualidade e prazo de entrega. Para se destacarem, a busca por nichos menos concorridos e diferenciais de impressão acaba sendo o caminho mais viável. “Com isso, surgiu a impressão das coisas, também chamada de impressão funcional ou impressão industrial. Há quem diga que isso não é indústria gráfica, mas a verdade é que é um conceito que está perto de completar uma década e que vem sendo o diferencial para muita gráfica ganhar competitividade com produtos de maior valor agregado”.
Minoru enumerou que geralmente se usa uma impressora com tecnologia jato de tinta. O campo de atuação é grande, abrangendo impressão em tecido, piso, parede, azulejos, madeira, vidro, placa de metal, acrílico, garrafas, canecas pra brindes, envelopamento de veículos, comunicação visual, mobiliário urbano, entre muitos outros. E com a impressão 3D, é possível fazer objetos de decoração, peças mecânicas para protótipos e de reposição, próteses ósseas, entre outros produtos.
Uma das vantagens, segundo o palestrante, é que precisa-se de um investimento relativamente baixo, podendo usar a mesma equipe de pré-impressão e arte-final da gráfica e área de produção de poucos metros quadrados. “É um mercado enorme, crescente e de muita oportunidade. Há gráficas que estão ganhando dinheiro atuando com impressão das coisas e já aumentando investimentos nesta área”.
Não confronte a nova geração, conecte-se a ela
Nascida entre 1980 e 2000, a geração dos Millennials está chegando com força ao mercado de consumo e de trabalho. Saber lidar com eles, seja como patrão ou como cliente, é chave para o empresário que quer ter sucesso nesse relacionamento. Este foi o tom da palestra “Sim, os millennials chegaram aos departamentos de Marketing e Compras. Sua gráfica sabe se comunicar com eles?”, que ficou a cargo do designer e especialista em marketing, Joaquin Fernandez Presas.
Também empresário e professor de marketing, Presas enumerou as características das gerações de 1950 para cá (Baby Bommers – 50 e 60 -, Geração X – 60 e 80 -, Millennials – 80 e 2000 -, e Geração Z – acima de 2000) para exemplificar as diferenças em relação ao perfil, motivação de vida, forma de aprendizado, interação com a tecnologia e, principalmente, forma de se comunicar.
Segundo Presas, na relação com os Millennials é preciso dar dois passos para trás e ver a situação com novo prisma. “Eles são diferentes, mas não adianta querer se adaptar a eles ou confrontá-los, é preciso se conectar a eles e andar junto. Entenda que eles nunca vão fazer as coisas do jeito que a gente quer que façam”.
Na “conexão” com os Millennials é essencial entender as suas características, listadas pelo palestrante. “São motivados por desenvolvimento, prezam por liberdade e flexibilidade, acham que podem fazer o que bem entendem, não gostam de pressão, trabalham com as organizações e não para as organizações. Além disso, são nativos digitais e preferem se comunicar pelo WhatsApp e Facebook em vez do telefone, veem TV no celular ou tablet e compartilham absolutamente tudo, de fotos de viagens a micos de pessoas.”
No trato com eles de forma profissional, Presas orienta que é necessário entender que eles não confiam em autoridades ou governos, mas sim na rede de amigos. Não costumam voltar atrás em decisões e são extremamente egoístas, querendo saber o que podem ganhar em uma negociação. “Não adianta falar com eles sobre o que você quer vender. Tem que falar sobre como isso pode beneficiá-lo de alguma forma”.
Outro fator importante que pode ser explorado pelos empresários gráficos nesta relação é que os Millennials preferem viver experiências que possam compartilhar a acumular coisas, tanto que não pensam em carros e nem em casa própria. “Que tal, por exemplo, levar os Millennials do seu cliente para uma visita à gráfica, fazê-los mexer nas máquinas, experimentarem um dia de gráfico? Se gostarem, com certeza farão fotos e irão compartilhar com os amigos”.
Salão fomentou negócios e divulgação para expositores
Quem foi ao Campus da Indústria da Fiep acompanhar o III Seminário Sul Brasileiro da Indústria Gráfica teve também a oportunidade de conhecer de perto alguns dos principais fornecedores de produtos, equipamentos e insumos para o setor. Instalados em estandes no Átrio, eles compuseram o Salão de Negócios, ficando o dia todo abertos para contatos, troca de informações e até para negócios com os clientes. Para os expositores, o salão foi produtivo.
Veja os depoimentos.
“Estivemos desde a primeira edição, em Santa Catarina, e, inclusive, demos a sugestão para que fosse realizado um evento unindo os três estados do Sul. Fazemos questão de participar porque é importante a evolução do conhecimento e sua propagação. Para a SunChemical é essencial ter acesso a mais clientes para troca de informações e captação de contatos.
Jose Luis Carqueijo, gerente nacional de vendas da SunChemical.
“Achei muito positiva a participação, pois pudemos rever clientes, passar informações e prospectar novos contatos que poderão fechar negócios. Eventos do porte deste seminário são sempre interessantes para o mercado e para as empresas em si por fomentar a cadeia que move o nosso setor”
Walter Guimarães, diretor da Zênite Sistemas.
“Viemos participar com este estande por conta dos cursos técnicos que estamos abrindo em offset e comunicação visual. Nossa ideia era trazer visibilidade para estes cursos para os empresários conhecerem e, assim, inscreverem seus colaboradores para formação e qualificação. Aproveitamos para trazer computadores e mostrar as instalações da nova Área Gráfica, recentemente inaugurada na unidade Sesi/Senai - Portão”.
Paulo Cesar Santos, pedagogo do Senai Portão.
“Evento muito bom. Já tínhamos participado em Santa Catarina. No Paraná também foi um sucesso. As gráficas vieram, pudemos divulgar nossa marca, fazer contato e até vislumbrar negócios para frente. É o tipo de evento que tem que ser fomentado cada vez mais, porque o empresário gráfico está vivendo um momento depressivo e precisa de incentivos para o seu negócio que um seminário como este traz”.
Marcio Mendonça, diretor geral da Dugraf.
“Nossa avaliação é muito boa sobre o seminário. Recebemos clientes no nosso estande, apresentamos nossas tecnologias e despertamos a curiosidade nos visitantes, principalmente pela oportunidade de economia que nossas soluções oferecem. Gostamos de ver o evento bem cheio, pois mostra que o setor está em busca de novidades e se fortalecendo”.
Alceu Ribeiro, representante da Ferrostaal para Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
“Evento altamente proveito. Fizemos muitos contatos e vimos muito interesse em nossos equipamentos. Com certeza vai acabar revertendo em negócios, ainda mais porque trabalhamos com recicladores de soluções de fontes de água das geladeiras das máquinas de offset, o que é ideal para a gráfica que pensa em ser ecologicamente correta”.
Adilson Parize, área comercial do Grupo Work.
“Evento excelente. Estivemos em Santa Catarina no ano passado e estamos vendo que o sucesso continua. Muitos parceiros, clientes e amigos vieram nos visitar, e ainda pudemos ampliar contatos com prospects Isto é sempre importante para mantermos a marca da Quimagraf em evidência no mercado”.
Nelson Pessuti, diretor da Quimagraf.
“Participar do seminário como expositor foi uma maneira de nos mostrarmos ao mercado e enfatizar que tipo de acabamento podemos fazer para atrair os clientes. Na minha avaliação, o evento foi bom e superou as minhas expectativas, já que o momento econômico não é dos melhores”.
Tatiana Bochicchio, diretora da Copygraf.
“Como distribuidores de insumos na região Sul, é muito importante estarmos no seminário. Os três estados trouxeram muitos visitantes e pudemos conversar, trocar ideias, divulgar produtos e captar contatos. Bom também conhecer pessoalmente alguns clientes os quais só falávamos pelo telefone. Além disso, as palestras foram muito produtivas”.
Rodrigo Sezerbam Victor, representante da Eurostar/Duplicopy.
“O evento foi bom para fazemos novos contatos, conversar com clientes atuais e com prospects. Por se tratar de um dia só, o resultado foi bacana. Acredito que vai render muitos negócios”.
Evandro Mengue, diretor técnico da DeltaE Tecnologia da Cor.
“O evento foi uma ótima oportunidade de nos reunirmos com nossos amigos e clientes em uma dia inteiro para trocarmos ideias e informações. Como se tratou de um seminário para transmissão de conhecimento, ficou evidenciado que somos uma empresa que participa de eventos para o desenvolvimento da indústria gráfica”.
Davy Valim, diretor da Perfil Consultoria.
Visitantes destacam riqueza dos temas das palestras
O material de promoção do III Seminário Sul Brasileiro da Indústria Gráfica enfatizava que a grade de palestras era voltada para o participante repensar o seu negócio. Foi um chamariz que ajudou na atração de público e que agradou em cheio após o evento.
Os visitantes que vieram dos três estados, muitos deles em caravanas organizadas pelas entidades, acompanharam atentamente o evento e saíram cheios de elogios e ideias para começarem a aplicar em suas empresas.
Veja alguns depoimentos:
“Evento foi excelente. Proporcionou a todo o setor gráfico do Sul a atualização de conhecimentos e novidades do setor. Também deixou o recado para que a empresa inove para atrair mais clientes”.
Marcos Volpato, diretor da Gráfica Volpato – Joinville (SC).
“Evento grandioso e muito válido. Trouxemos nossos funcionários para acompanharem as tendências e aprimorarem os conhecimentos, pois conhecimento sempre é bom. Achei as palestras com alta qualidade”.
Dijon Knoch, diretor da Gráfica e Editora 3 de Maio – Blumenau (SC).
“Evento altamente importante para a indústria gráfica, mesmo para quem não é empresário. Pude agregar muitos conhecimentos em virtude da qualidade das palestras, muito bem elaboradas e com ótima dinâmica, principalmente a sobre reinventar-se”.
Lubiana Agner, orçamentista da Hellograf – Curitiba.
“Muito bom o evento, com bons profissionais, palestras motivacionais e temas ecléticos. Gostei da parte da inovação, com muitas informações que ainda não tinha conhecimento, e também da palestra sobre vendas, com o Marcos Biaggio. Eu já acompanhava o trabalho dele, mas foi bom conhecê-lo pessoalmente e ver de perto a forma instrutiva como expôs o assunto vendas”.
Suheli Lopes, coordenadora de vendas na Gráfica Sulforms – Gaspar (SC).
“Gostei em geral, apenas acho que poderia ter sido fracionado em dois dias para facilitar para quem veio de mais longe. Mesmo assim as palestras não foram cansativas e os assuntos tratados foram muito proveitosos. Parabéns à organização, pois a estrutura e o pessoal de apoio foram ótimos”.
Ricardo Luciano Borges, gerente da PJ Borges Indústria de Etiquetas – Porto Alegre.
“O seminário foi bom para relacionamento. As palestras foram show, com assuntos atuais sobre como fazer diferente, inovar. Hoje a maioria das empresas precisa de inovação e as informações passadas aqui são um estímulo para isso. Se a gente ficar parado, os concorrentes passam por cima”.
Pablo Martins, diretor comercial da Papuesta Indústria Gráfica – Campo Bom (RS).
“Evento bem diversificado, com palestras sucintas e com temas muito inteligentes e interligados, mas expostos de uma forma diferente. Não ficou maçante e repetitivo. Parabéns a todos os envolvidos na organização”.
Ulisses Camboim da Silva, proprietário da Ferreira Indústria Gráfica – Sapucaia do Sul (RS).
“De uma forma geral, fiquei muito satisfeito porque todas as palestras foram maravilhosas. O que também me deixou contente foi ver o entusiasmo dos participantes em estarem no evento reciclando seus conhecimentos, muitos deles com idade mais avançada como a minha, o que prova que ainda há muita confiança no setor gráfico. Basta tirar o traseiro da cadeira e se mexer”.
José Toaldo Filho, tesoureiro do Sigep e diretor da Gráfica MB.
“Achei muito produtivo o evento. É sempre válido acompanhar as novidades, conhecer tendências e saber para que caminho ir na hora de oferecer produtos e serviços para atrair clientes. Gostei muito de todas as palestras, principalmente a de gestão de vendas e a sobre os millennials”.
Jeferson Cordeiro, área comercial da Gráfica Massoni – Maringá (PR).
“Quero parabenizar a toda equipe envolvida na organização do seminário, às entidades e em especial o Sigep/Abigraf-PR. Todos foram muito felizes na escolha dos temas, dos palestrantes e do local. O evento foi válido porque a gente acompanha e sabe para onde o mercado está indo, mas é sempre bom sair do habitat e vir ouvir e ver outras pessoas que nos ajudam a revermos conceitos e atitudes. Foi um belo investimento pessoal e profissional ter passado o sábado vendo as palestras”.
Vicente Linares, diretor da Corgraf – Colombo (PR).
“O seminário foi um evento para dizer ao empresário gráfico que mudou o seu jeito de trabalhar. A gráfica não vai acabar, mas o que os palestrantes deixaram claro é que é preciso mudar a gestão, ter tecnologia, visão de outros nichos de mercado e se reinventar. Não teremos mais os mesmos clientes de antes e nem a mesma quantidade de pedidos, mas há, sim, um mercado aí para ser bem explorado por quem estiver ligado nas novas necessidades dos clientes”.
Edson Benvenho, diretor da Midiograf.
“Confesso que vim ao evento por acaso e percebi que teria perdido muita coisa se não tivesse participado. O seminário foi recheado de palestras que não foram cansativas, ao contrário do que normalmente acontece em situações assim. Os temas foram concentrados no nosso setor, por isso deu para aproveitar e absorver muitos ensinamentos. Refleti muito sobre algumas coisas e como é importante sair da zona de conforto. Cabe agora a cada um de nós aplicar o que foi passado no dia a dia da sua gráfica”.
Messala Rodrigo Rautenberg, diretor da Gráfica MCA – Curitiba
Itinerante
O III Seminário Sul Brasileiro da Indústria Gráfica é uma continuidade do Seminário Catarinense da Indústria Gráfica, que surgiu em 2014 em Florianópolis e contava apenas com participantes catarinenses. Depois disso, as Abigraf’s dos três estados do Sul se reuniram para fazer um evento único, que passou a ser denominado Seminário Sul Brasileiro da Indústria Gráfica, sendo realizado de forma itinerante. A segunda edição aconteceu no ano passado, também em Santa Catarina. Este ano a sede foi o Paraná. Em 2018 será a vez dos gaúchos organizarem o evento.
Apoios
O III Seminário Sul Brasileiro da Indústria Gráfica tem o patrocínio institucional da ABTG (Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica) e do Sebrae - PR (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), com apoio da Abigraf Nacional (Associação Brasileira da Indústria Gráfica), Two Sides, Revista Abigraf e ExpoPrint Latin America 2018.
24 a 28 de março de 2026
Terça a Sexta, das 13h às 20h
Sábado, das 10h às 17h
Expo Center Norte
São Paulo - Brasil
* Expressamente proibida a entrada de menores de 16 anos.
* Expressamente proibida a entrada de visitantes trajando shorts, camiseta cavada e/ou chinelos.