A Pancrom, uma das gráficas mais premiadas e conhecidas do Brasil, anunciou que está adotando as chapas Azura, da Agfa, em sua produção. A chapa é utilizada em cerca de 30% dos materiais prouzidos pela Pancrom, segundo dados da gráfica. A partir de janeiro deste ano, a empresa passou também a trabalhar com a versão Azura TS, ideal para altas tiragens.

"Sem dúvida o apelo ecológico é forte. Antes gastávamos 20 litros de água por m2 de chapa. Após a revelação, esta água era carregada de diversos elementos nocivos, que precisavam ser manuseados com certa cautela", explica o diretor superintendente Klaus Murrins, responsável pela empresa que é reconhecidamente uma das maiores gráficas brasileiras, com aplicações comerciais, editoriais e de embalagens. "Economicamente, também. Tínhamos despesas com esses químicos, reveladores e, hoje, não temos mais. Ganhamos até no espaço físico, pois não precisamos mais da processadora."

"Estamos muito satisfeitos, ela é prática e confiável. Ganhamos agilidade nos processos, uma vez que, eliminamos etapas como: calibração, forno, variáveis e manuseio de químicos. Ainda por cima, o desempenho da chapa é exatamente o mesmo", disse Lourenço Amato, gerente de pré-impressão, ressaltando a qualidade da Azura. Perguntado sobre a possibilidade de usar chapas livres de químicos de outros fabricantes ele responde: "A Agfa saiu na frente."

A Azura dispensa o uso de químicos (por isso, é chamada de chapa "chemistry-free), exigindo apenas uso de goma durante a lavagem. Isso, segundo Rafael Sanchez, gerente da Agfa, assegura um processo livre de variáveis - pois, no caso, não há interferências químicas. O processo de gravação se dá por meio não-ablativo, no qual as partículas de látex se derretem fixando-se na superfície da chapa. Após sua exposição, a Azura passa por uma lavagem, utilizando o mínimo de goma produzida à base de dextrina (não poluente) e água, substituindo o processamento das chapas convencionais e com manuseio simples, e sem restrições de luminosidade.

 

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