O empreendedorismo da Credeal remonta ao início dos anos 60, quando o jovem Carlos José Alban, que vivia em Serafina Corrêa, na serra gaúcha, começou a trabalhar com o pai, Pasqual, e o cunhado, Adivo Crema, na Gráfica Serafinense, que imprimia blocos fiscais para postos de combustível e churrascarias que ficavam na beira das estradas.

Com o crescimento da empresa, em setembro de 1971 os sócios Carlos e Pasqual Alban, Edi Deitos e Adivo Crema fundaram, em um galpão na rua Otávio Rocha, a Credeal, combinação das primeiras sílabas dos sobrenomes dos fundadores.

A nova empresa desenvolveu-se focada no ramo de cadernos escolares. Hoje, seu crescimento a coloca entre as mais importantes do mundo no segmento. Emprega mais de 500 colaboradores diretos e produz 70 mil toneladas de cadernos por ano. Isso significa mais de 300 cadernos por minuto, ou seis mil quilos por hora trabalhada durante 24 horas por dia.

Hoje a empresa mantém, além da sede em Serafina Corrêa, um centro de logística que expede 200 toneladas de produtos diariamente, levando os cadernos da Credeal a todos os Estados do Brasil e a mais de 25 países na América Central, América do Norte, Europa e África.

Para poder acompanhar e acelerar esse crescimento, a Credeal adquiriu um CtP Suprasetter A106, da Heidelberg, com os opcionais Punch (furador) e Trapping. O Diretor de Operações, José Antonio Ionta, diz que o equipamento foi comprado visando redução dos custos, aumento da velocidade e controle do processo de pré-impressão.

Instalado desde abril do ano passado, o Diretor de Operações afirma: “o Suprasetter trouxe aumento de velocidade do setup, menos perda de papel e melhor qualidade de impressão. Com os opcionais, a redução do tempo de setup foi de 30%”.

No final de 2013, a Credeal assinou o contrato de manutenção com a Heidelberg. José Antonio Ionta explica que o contrato é preventivo e corretivo. Segundo ele, “assinamos para ter a garantia do sistema de laser, redução dos custos e a vantagem da manutenção ser realizada pelo próprio fornecedor”.

O contrato está em vigência e Ionta afirma que toda manutenção necessária está sendo feita pela Heidelberg. “Somos a maior empresa de fabricação de cadernos do país e a quinta maior do mundo. Nossas máquinas não podem parar”, finaliza.