A Rosni Embalagens foi criada em 1972, na capital paulista. Ela já foi uma empresa de cartonagem – ou seja, montava caixas, utilizando o papelão Paraná. Impressão era, ainda, algo distante da realidade da empresa.
 
Os anos passaram e o foco da Rosni mudou. Membro da terceira geração de administradores da empresa, Rafael Silvestre, diretor comercial, conta que nos anos 80 o mercado de cartonagem passou por uma profunda crise em virtude da concorrência externa, sobretudo, chinesa.
 
“O principal cliente da Rosni eram fabricantes de bolas de natal. Quando os produtos chineses entraram no mercado, os fabricantes desses produtos foram afetados e, com isso, a empresa também sofreu”, disse Rafael.
 
Era o momento de diversificar. “A Rosni terceirizava algumas tarefas, entre elas, a impressão das caixas. Então, Wladimir decidiu investir e trazer o processo de impressão para dentro da empresa”, conta Rafael.
 
Começava, aí, a história da Rosni como empresa do ramo gráfico, mais especificamente, de impressão de embalagens em papel cartão.
 
 
A primeira impressora adquirida foi uma offset monocolor meia-folha, que chegou à empresa em 1988. Nesse mesmo período, a Rosni também inaugurou uma nova sede, deixando o antigo prédio no tradicional bairro italiano da Mooca e mudando-se para um prédio próprio em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo.
 
O salto seguinte nos investimentos aconteceu em 1994, com a chegada na gráfica de outra impressora meia-folha, desta vez, bicolor. Dois anos depois, com as incertezas no fornecimento de papel cartão e a alta nos impostos dos fabricantes, a Rosni passou a comprar papel cartão em bobinas, o que levou a empresa a realizar novos investimentos em sistemas de corte e acabamento.
 
Em 1997, outra impressora bicolor – mas, desta vez folha inteira – foi instalada na gráfica, que começava a diversificar seu parque no quesito formato de impressão. Também no final dos anos 90, mais precisamente em 1999, que a empresa abriu um novo leque em seus negócios: a produção de sacolas.
 
A nova Rosni
 
Os anos 2000 e o século 21 trouxeram novos ares à Rosni. Com um crescimento sustentado pela visão de negócios e investimento em tecnologia, a gráfica instalou em 2002 sua primeira máquina quatro cores com verniz. E, na mesma época, mudou-se para sua sede atual, com 4.300 m2 de área construída,  no bairro de São Mateus, na rua Forte do Rio Negro, 60, uma zona altamente industrial de São Paulo.
 
Outros equipamentos (sobretudo na área de acabamento) e softwares de gestão (para controle de produção) foram implantados. Em 2008, a gráfica adquiriu uma impressora offset seis cores com reversão e unidade de verniz base dágua. No mesmo ano, recebeu a certificação ISO 9001 para seu sistema de Gestão da Qualidade. 
 
Nesse período, a gráfica estava equipada para produzir em diferentes tipos de mídias para embalagens, desde papel cartão até micro-ondulados.
  
“Trabalhávamos com verniz base de água com secagem infravermelha, o que nos limitava em alguns aspectos”, esclareceu Rafael. “Ou seja, precisávamos de uma tecnologia que fosse flexível o suficiente para que pudéssemos novamente abrir nosso leque de opções para nossos clientes e expandir nossos negócios. Isso, sem abrir mão da qualidade.”
 
Novamente, a Rosni partiu para a pesquisa de mercado. O foco, agora, era uma tecnologia de impressão que permitisse a aplicação de verniz UV. Entre os fabricantes analisados, a impressora KBA Rapida 105 foi a escolhida.
 
Entre os critérios utilizados, Rafael destaca a flexibilidade da máquina, instalada na Rosni em configuração seis cores mais verniz para impressão convencional com secagem IR (infravermelho) e com configuração híbrida, interdeck entre as unidades, juntamente com o kit plástico para imprimir com UV. Instalada em 2012, a impressora já está em pleno funcionamento na gráfica.
 
“Tínhamos três máquinas de impressão: uma folha inteira quatro cores com verniz, uma bicolor folha inteira, e uma impressora seis cores meia-folha com reversão e verniz base de água. Porém, os primeiros equipamentos eram antigos e, além de renovar nosso parque, queríamos uma tecnologia que nos desse a flexibilidade de trabalhar com outros tipos de mídias, como plástico, PVC e mídias metalizadas”, explica Rafael. “Com a Rapida 105, ganhamos em qualidade e tempo de acerto. Hoje, temos duas máquinas de impressão seis cores na Rosni e, entre elas, a impressora da KBA, que permite com que utilizemos verniz com secagem IR e UV.”
 
Segundo o diretor comercial, a rapidez do equipamento e o suporte foram outros diferenciais para a escolha da marca KBA. “Hoje, graças à Rapida 105 e sua configuração híbrida, trabalhamos em novos nichos de mercado que, antes, sem o UV, não conseguíamos, como PET e PVC. Isso, somando ainda a agilidade de produção, já que no processo UV o produto sai seco, pronto para ao acabamento.”
 
Para Rogério da Costa, gerente de contas da Deltagraf/KBA Brasil, atualmente a KBA é a empresa melhor estruturada para competir no segmento de impressoras offset para embalagens. “A diferença está no fato de a KBA não comercializar impressoras como commodities, mas, sim, como diferenciais. É uma forma de pensar que permite que nossos clientes agreguem valor à sua linha de produção, flexibilizem as opções de produtos que podem ofertar ao mercado”, disse Rogério “Isso, somado ao suporte técnico e acompanhamento de vendas.”
 
Ele continua: “Com a Rapida 105 seis cores e sistema híbrido, a Rosni certamente ganhou em flexibilidade e praticidade na produção tanto de impressos com verniz convencional base de água, como UV, que, entre outros diferenciais, permite que, em um mesmo equipamento, a gráfica possa imprimir sobre mídias que, até então, não eram possíveis de serem usadas, como plásticos, mídias metalizadas, e outros materiais usados na produção de produtos promocionais com valor agregado.” Atualmente, a Rosni Embalagens produz uma média de 200 toneladas de embalagens/mês, e emprega 95 profissionais em seus diferentes setores e departamentos.
 
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