A AFEIGRAF (Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica) realizou sua primeira reunião sob a gestão da nova diretoria e do novo presidente, Klaus Tiedemann.

Realizado no último dia 16 de setembro, no Club Transatlântico, em São Paulo, a reunião congregou membros associados da entidade. Na abertura, Tiedemann reforçou os objetivos da AFEIGRAF, entre eles, trabalhar junto ao mercado para o crescimento da Indústria Gráfica brasileira.

“Sempre estivemos e continuamos abertos a ouvir nossos associados e a pleitear junto às entidades representativas ações que possam favorecer nossa indústria”, salientou Tiedemann, que também frisou o sucesso da última edição da ExpoPrint Latin America, realizada de 16 a 22 de julho deste ano.

O novo presidente anunciou algumas mudanças no formato das reuniões da associação, que serão bimestrais. O projeto inclui, ainda, a realização de palestras ou seminários informativos sobre temas relevantes para o mundo empresarial e gráfico.

Nesse primeiro encontro, o jornalista econômico Celso Ming esteve presente e palestrou aos associados. Ming tratou do pleito eleitoral, e destacou como as possíveis mudanças vindouras irão impactar sobre a Economia e, dessa forma, sobre a indústria brasileira.

Temas como PIB, mudanças políticas e macroeconômicas, incentivos federais e ajustes na indústria foram abordados. Ainda segundo Ming, é fundamental que o empresariado nacional invista em equipamentos para manter a competitividade.

“O Brasil tem problemas estruturais em seu mercado industrial. Um deles, é a baixa competitividade de nossas empresas. O outro, é que estamos defasados em tecnologia. Por isso, para sermos competitivos, não há outro jeito: o empresário tem que investir em tecnologia produtiva e em tecnologia da informação”, salientou.

Após a apresentação, que durou cerca de uma hora, Celso Ming respondeu às várias perguntas e dúvidas dos associados sobre impostos, competitividade, câmbio e crise política.

“Temos que ser otimistas”, disse ele. “A atual conjuntura exige mudanças, e elas virão, queiramos ou não. E, se estivermos pensando somente nas dificuldades, corremos o risco de deixar passarem as oportunidades.”

Associados aprovaram novo formato

Segundo Michel Guttman, presidente da Apolo, o novo formato das reuniões favorece a interação. “O clima estava descontraído e criou a possibilidade de network entre os associados, o que é muito interessante e agradável”, disse. “Palestras como a do senhor Celso Ming contribuem muito para o benefício do mercado, trazendo luz à problemática diária.”

Para Eduardo Sousa, da Agfa do Brasil, o novo formato das reuniões é muito interessante. “Entre as pessoas da Agfa que estiveram presentes, o novo formato foi muito elogiado e atraente”, comentou. “As palestras, que continuarão a acontecer durante as reuniões futuras, serão muito válidas em termos de aprendizado, discussões de temas com outros colegas e palestrantes de qualidade indiscutível, etc. Essa do Celso Ming trouxe uma visão muito ampla e balizada sobre o cenário econômico brasileiro atual e na visão dos dois principais candidatos à presidência deste ano.”

Flávio Ignácio, da Sappi, também não poupou elogios ao novo formato de reunião. “O novo formato é bom, mas também pode se colocar pautas antes do almoço. Ademais, as palestras são boas mas devem ser feitas com conteúdo e critério”, disse.

“A diretoria da Afeigraf entendeu que inovar o formato das reuniões traria mais dinamismo à associação e aos seus associados. Alguns assuntos mais burocráticos não precisam ser tratados com a presença de todos os associados, e sim pelos componentes da diretoria que foram eleitos para prestar esse tipo de trabalho. Esse novo formato permitirá que o associado use o seu tempo dentro da associação totalmente voltado para temas relevantes para o setor em que atuamos”, frisou Elaine Almeida, da Ferrostaal do Brasil, que acrescenta: “A palestra do Celso Ming iniciou muito bem esse novo processo. Os associados tiveram na sua frente um jornalista extremamente conceituado que se colocou à disposição para discutir e trocar de opiniões sobre o momento econômico.”